A
proclamação da republica acontece no dia 15 de novembro de 1889 esse evento
ocorre por vias pacificas e ocorreu no Rio de Janeiro num quartel o império já vinha decaindo e com ele a família
real já estava com pressões internas e externas da sociedade.
A
proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da
República), na cidade do Rio de Janeiro, então
capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército
brasileiro, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca,
destituiu o imperador e assumiu o poder no país.
A situação política
do Brasil não estava boa por motivos diversos
a instituição império já não condizia no cenário mundial, outra motivo
foi o ministro empossado pelo imperador
Dom Pedro II, visconde de ouro preto não agradou o exercito, muitos dos
soldados quando proclamaram a republica pensaram que era um ato para a retirada
do ministro.
Quando o
antigo regime caiu Visconde de ouro preto foi preso e família real exilada, o
ato da proclamação da republica pela população não foi espantosa, mas não sabia
o que estava ocorrendo de fato, “Bem o povo assistiu a tudo Bestializado, atônito
surpreso sem conhecer o que significava”.
Muitos foram
os fatores que levaram o Império a perder o apoio
de suas bases econômicas, militares e sociais. Da parte dos grupos conservadores pelos sérios atritos com a Igreja Católica (na "Questão Religiosa");
pela perda do apoio político dos grandes fazendeiros em virtude da abolição da escravatura,
ocorrida em 1888, sem a indenização dos proprietários de escravos.
A crise
econômica agravou-se em função das elevadas despesas financeiras geradas pela
Guerra da Tríplice Aliança, cobertas por capitais externos.
A questão abolicionista impunha-se desde a abolição
do tráfico negreiro em 1850, encontrando viva resistência entre as elites
agrárias tradicionais do país. Diante das medidas adotadas pelo Império para a
gradual extinção do regime escravista, devido a repercussão da experiência mal
sucedida nos Estados Unidos de
libertação geral dos escravos ter levado aquele país à guerra civil, essas elites reivindicavam do Estado
indenizações proporcionais ao preço total que haviam pagado pelos escravos a
serem libertados por lei. Estas indenizações seriam pagas com empréstimo
externo.
Com a decretação da Lei Áurea (1888), e ao deixar de indenizar esses grandes
proprietários rurais, o império perdeu o seu último pilar de sustentação.
Chamados de "republicanos de última hora", os ex-proprietários de
escravos aderiram à causa republicana.
A questão
religiosa Desde o período colonial, a Igreja Católica, enquanto
instituição, encontrava-se submetida ao estado. Isso se manteve após a
independência e significava, entre outras coisas, que nenhuma ordem do Papa
poderia vigorar no Brasil sem que fosse previamente aprovada pelo imperador (Beneplácito Régio). Ocorre
que, em 1872, Vital Maria Gonçalves de
Oliveira e Antônio de Macedo Costa,
bispos de Olinda e Belém do Pará respectivamente, resolveram
seguir, por conta própria, as ordens do Papa Pio IX, não ratificadas pelo imperador e pelos
presidentes do Conselho de Ministros, punindo religiosos ligados à maçonaria.
Podemos
concluir que vários motivos e outros fizeram a maçonaria, e liberais do governo
a se organizar e proclamar a republica, o descontentamento de setores da
sociedade foi também um dos motivos sabendo que esses setores tinham forte
poder e influencia no império, a chegada de Deodoro a presidência inicia um período
da republica conhecido como “Republica da Espada” muitos pensavam que com o fim
do império o Brasil iria se desfragmentar, mas isso não ocorreu para alguns
historiadores o que ocorreu não foi uma proclamação mas sim um golpe da elite sobre
o imperador.
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